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PERSÉFONE

Domínios: Rainha do submundo, Vida após a morte, Crescimento primaveril, Grãos

Animais: Megascops (Coruja-do-mato); porcos

Plantas: Trigo, Narciso, Choupo-negro, Menta, Asfódelo

Símbolos: Tocha eleusina, Feixes de trigo; coroa, talos de grãos, romã

Ofertas: Narciso, romã, álamo, salgueiro

Epítetos: Agne (Pura), Despoina (Mestra), Epaine (Impressionante), Kore (Donzela), Carpophoros (que traz os frutos)

Festivais: Os Grandes Mistérios de Eleusis (Boedromion 14-21), Skira (12 Skiraphorion), Stenia (9 Puanepsion), Thesmophoria (9, 11-13 Puanepsion)

Hino Órfico 29 a Perséfone:

Perséfone, abençoada filha do grande Zeus, filha única

de Deméter, venha e aceite este gracioso sacrifício.

Muita honrada esposa de Pluto, discreta e doadora da vida,

tu comandas os portões do Hades nas entranhas da terra,

Praxidikê (justiça exata) amavelmente trançada, pura flor de Deo,

mãe das Fúrias, rainha do mundo inferior,

a quem Zeus gerou em união clandestina.

Mãe do Eubouleus que tem várias formas e que ruge alto,

radiante e luminosa companheira de recreação das Estações,

augusta, toda-poderosa, rica donzela em frutos,

brilhante e de cornos, só tu és a amada dos mortais.

Na primavera tu rejubilaste nas brisas das campinas

e mostras tua figura sagrada nos brotos e frutos verdes.

Foste feita esposa de um raptor no outono,

e apenas tu és vida e morte para os mortais que labutam;

Ó Perséfone, pois tu sempre nutres tudo e matas tudo também.

Escutai, ó abençoada deusa, e enviai os frutos da terra.

Tu que floresces em paz, em saúde de mão suave,

e em uma vida de fartura transportas pelo ar a velha idade

em conforto até teu reino, ó rainha, e para o reino do poderoso Pluto.

(tradução da Alexandra)

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