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ARES

Domínios: Guerra, Batalha, Virilidade

Animais: Serpente, Abutre, Pica-pau, Bufo-real, Coruja-das-torres; Porco-do-mato, Cachorro, Cavalo, Lobo

Plantas: talvez o maná do Freixo

Símbolos: Elmo, Lança; Escudo, Espada

Cores: Vermelho

Ofertas: Olíbano, opopânace (férula - resina perfumada), pimenta, carvalho, urtiga, cacto, absinto, arruda, rubi

Epítetos: Andreiphontês (Destruidor de homens), Areopagite (do Areópago), Aphneius (Abundante, generoso), Deinos (Terrificante), Enkhespalos (O que brande a lança), Enualios (Companheiro de Enyo, a guerra), Gynaikothoinas (Aquele que as mulheres festejam), Hippios (Dos cavalos), Khalkeos (Bronzeo), Khalkokorustês (Armado de bronze), Khrysopêlêx (Do elmo dourado), Miaiphonos (Manchado de sangue), Obrimos (Forte, Poderoso), Oxus (Afiado), Teikhesiplêtês (Devastador de cidades), Theritas (Brutal, bestial), Thoos (Rápido), Thouros (Violento, Furioso).

Hino Órfico a Ares, com fumigação de olíbano:

Magnânimo, despreocupado, tempestuoso Ares,

Que se rejubila em afiadas flechas e guerras sangrentas,

Feroz e indomável, cujo poder vigoroso pode estremecer os mais fortes muros e suas fundações.

Rei que destrói mortais com sangue e espadas e lanças e os terríveis gritos de batalha,

És o pavoroso aniquilamento da luta selvagem.

Retenha tuas furiosas disputas e vingativas contendas,

Que fazem a vida humana ser amarga e preenchida de tristeza.

Grite agora para a Linda Afrodite e para Dionísio,

Dê à Deméter as armas do campo de batalha.

Encoraje a paz e os trabalhos gentis, e conceda-nos auxílio e abundância.

Hino Homérico VIII - A Ares

Ares, de força extraordinária, condutor da biga, de elmo dourado, valente de coração, portador do escudo, salvador das cidades, de brônzea armadura, braço forte infatigável, poderoso com a lança. Ó defensor do Olimpo, pai da Vitória bélica, aliado de Têmis, severo governante dos rebeldes, líder dos homens justos, Rei com o cetro da virilidade, que gira sua feroz esfera entre os planetas em seus sétuplos cursos através do éter, no qual seu corcel flamejante sempre te leva acima do firmamento do céu; ouça-me, auxiliar dos homens, doador da destemida juventude! Verta um gentil raio de cima sobre a minha vida, e a força de guerra, que eu possa ser capaz de afugentar a amarga covardia de minha cabeça e de esmagar o doloso engano em minha alma. Retenha também a afiada fúria de meu coração, a qual me provoca a trilhar os caminhos da disputa de pavoroso sangue. Antes, ó abençoado, dê-me coragem para perseverar dentro das inofensivas leis da paz, evitando a contenda e o ódio e o violento espírito maligno da morte.

(traduções da Alexandra)

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