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LETO

 

Hino Órfico 35 a Leto, com fumigação de mirra:

Leto de véu escuro, rainha muito invocada, deusa que porta os gêmeos, de nobre conduta;

grande filha de Koios, mente poderosa é a tua, prolífica é tua descendência, abançoada, de Zeus divina:

Febo procede dele, o Deus da luz, e Ártemis bela, em cujos dardos alados se delicia;

ela em Ortígia é honrada, da região nascida, em Delos ele, que adorna as elevadas montanhas.

Ouça-me, ó rainha, e favoravelmente me auxilie, e a essa consagração divina conceda um final agradável.

(tradução da Alexandra)

MNEMOSINE

 

Hino Órfico 76 - A Mnemosine, com fumigação de olíbano

Chamo a consorte de Zeus divino, fonte das sagradas Nove [Musas] de doce voz;

liberta-nos do vazio da mente em queda; tu, por quem a alma se junta ao intelecto -

o aumento da razão e o pensamento a ti pertencem; toda-poderosa, agradável, vigilante e forte!

A ti devemos o despertar do letárgico repouso no qual os pensamentos se depositam dentro do peito,

e vigorosamente excitas o olho da mente a sair da escuridão do esquecimento.

Venha, abençoado poder, a memória de teus místicos desperta aos ritos sagrados,

e detém os grilhões do Lethe [Esquecimento].

(por Alexandra Nikaios, a partir do inglês de Thomas Taylor)

 

Hino Órfico 77: Memória [Mnemosine] - Fumigação: Olíbano

Memória eu chamo, a consorte de Zeus, soberana

que engendrou as Musas, divinas sagradas claras cantoras,

longe sempre do terrível Oblívio demente [Lete]

conservas a inteligência que em almas mortais convive,

bem poderosa forte elevas a razão humana,

dulcíssima vigilante recordando os pensamentos

que cada um sempre deposita no peito,

sem descaminhos despertando a mente em todos.

Vem, venturosa deusa, nos iniciados a memória dos mistérios

despertas, sacratíssimo rito: o oblívio expedes para longe!

(Tradução de Rafael Brunhara a partir do grego)

MOIRAS

 

Hino Órfico 59 - Às Moiras (Destinos), com fumigação de aromáticos:

Filhas da noturna Nyx, renomadas, aproximem-se, infinitas Moiras, e ouçam a minha prece; vós que no lago celeste, onde as águas brancas irrompem de uma fonte escondida nas profundezas da noite, e através de uma caverna escura e pedregosa deslizam, em uma caverna profunda, residem invisíveis; de onde, em largo curso em volta da Terra sem limites, vosso poder estendeis a aqueles de nascimento mortal; aos homens que se enchem de esperança, levianos, alegres, uma raça presunçosa, nascida apenas para se decompor. A esses se unindo, em um véu púrpuro impenetrável aos sentidos, vós vos ocultais, quando no plano da Moira cavalgais em júbilo em um grande carro, com glória por vosso guia; até que tudo se complete, vosso redondo céu apontado, em justiça, esperança, e concluso laço de cuidado, os prazos absolvidos, prescritos pela antiga lei, de poder imenso, e simplesmente sem uma falha. Pois as Moiras sozinhas com visão irrestrita supervisionam a conduta da espécie humana. A Moira é o olho eterno e perfeito de Zeus, pois Zeus e a Moira discernem todas as nossas ações. Vinde, poderes gentis, bem-nascidas, benignas, famosas, Atropos, Lakhesis e Cloto chamadas; imutáveis, aéreas, que vagueiam pela noite, indômitas, invisíveis à vista mortal; Moiras que tudo produzem, que tudo destroem, ouçam, considerem o incenso e a prece sagrada; escutem estes ritos inclinadas a serem propícias, e afastem para longe a aflição, com mente plácida.

(tradução da Alexandra, do inglês de Taylor)

 

Lira Grega V, Anônima, Fragmento 1018, da Antologia de Stobaeus:

Ouçam, Moiras (Destinos), que dos deuses se sentam mais próximas ao trono de Zeus e tecem em lançadeiras adamantinas incontáveis e inescapáveis esquemas de desígnios de todos os tipos. Aisa, Klotho e Lakhesis, filhas bem-armadas de Nyx (Noite), ouça nossas preces, vós que sois toda-terríveis deidades do céu e do mundo inferior; enviai-nos a rósea-florescida Eunomia (Ordem) e suas irmãs de trono brilhante Dike (Justiça) e Eirene (Paz) que usa a grinalda, e faça esta cidade esquecer-se de seus infortúnios que pesam ao coração.

(tradução de Alexandra, do inglês de Campbell)

MORFEU

 

Hino Órfico a Morfeu

A Morfeu - Deus do Sono - com fumigação de papoula:

Morfeu, Rei dos Deuses e mortais, soberano de tudo o que é sustentado pela Mãe Terra,

Teu domínio é supremo, se estendendo sobre tudo, e por todas as coisas conhecidas.

Por tua benevolência,

todos os corpos são retidos em laços inquebráveis que não são de latão,

Tu concedes repouso da desgastante labuta, e domas todas as preocupações.

Doce consolo na aflição flui de ti,

Suas cadeias agradáveis e gentis preservam a alma, e libertam dos terríveis cuidados da morte.

O Rio Lethe que flui esquecimento e a Morte são teus verdadeiros Irmãos.

Inclina-te à minha prece com teu aspecto favorecedor,

E salve teus místicos em seus divinos trabalhos.

(tradução da Alexandra)

MUSAS

 

Hino Homérico XXV: Às Musas e Apolo

Que pelas Musas eu comece e por Apolo e Zeus.

Pelas Musas e pelo flechicerteiro Apolo

homens aedos sobre a terra há e citaredos

e por Zeus reis. Feliz quem as Musas

amam: doce lhes flui da boca a voz.

Salve, filhas de Zeus, e honrai minha canção

Depois eu vos lembrarei também em outra canção.

(tradução de Rafael Brunhara)

 

Hino Órfico 76 - às Musas (fumigação de olíbano)

Filhas de Memória e Zeus altissonante,

Musas Piérides, magno nome, esplêndida fama:

multiformes, as mais desejadas aos mortais, a quem vos mostrais,

engendrando a virtude impecável de toda a cultura,

nutrindo almas e ordenando pensamentos;  (5)

preceptoras soberanas da bem poderosa mente.

Aos mortais indicastes os ritos e a celebração dos mistérios,

Glória [1], Alegria [2], Festa [3], Dançarina [4],

Alegra-coro [5], Amorosa [6], Hinária [7], Celeste [8],  (10),

Belavoz[9] * e  Pura [Agne] divina mãe bem poderosa.

Peço Deusas,  vinde aos iniciados, multivariadas e puras,

trazendo a gloriosa emulação, amável e multi-hineada.

(Tradução: Rafael Brunhara)

 

Hino às Musas, de Proclus

Cantemos a luz que leva pelo caminho do retorno dos homens; 

Glorifiquemos as nove filhas do grande Zeus, 

De luminosas vozes; 

Cantemos á estas virgens que, 

Pela virtude das puras iniciações que  

Provém dos livros, despertadores de inteligência, 

Arrancam dos dolorosos sofrimentos da terra, 

As almas que erram no fundo dos poços da vida,  

Ensinando-as a ocupar-se com zelo 

De buscar e seguir um caminho sobre as correntes 

E profundas ondas do esquecimento, 

E de retornar, puras, ao astro paterno, 

Para  este astro do qual um dia elas se separaram 

Quando, enlouquecidas pelo desejo, dos grosseiros 

Bens da matéria, caíram no áspero mundo das gerações. 

E quanto a vós, oh Deusas, 

Apaziguais o impetuoso impulso que me leva ao delírio, 

E fazeis que as inteligentes palavras que transportem a um santo êxtases! 

Que a raça dos homens que somente sentem medo dos Deuses 

Não me aparte dos caminhos divinos, 

Deslumbrantes e plenos de luminosos frutos! 

Do profundo do caos, 

Perdido pelo suceder em mil caminhos errados, 

Atrai a minha alma que busca sem cessar a pura luz; 

E, completando-a de vossa graça, 

Que possui o poder de aumentar a inteligência, 

Dá-lhe a graça de possuir sempre o glorioso privilégio 

De pronunciar com facilidade as eloquentes palavras 

Que seduzem os corações!

(Tradução de Andre Nogueira)

MUSEU

 

Hino Órfico a Museu [Musaious]

Aprende, Museu, um rito místico mui insigne;

uma prece ,sim, que é superior a todas!

Zeus Rei, e Terra [Gaia] e puras chamas celestes

do Sol [Hélio], sacro esplendor da Lua [Mene] e estrelas todas,

E tu, Poseidon, abraça-terra, de escuros cabelos, (5)

Perséfone e pura Deméter de frutos esplêndidos,

Ártemis sagitária, a donzela, e Febo flechador,

tu, que habitas a sacra planície de Delfos. E tu que maiores

honras possuis entre os venturosos, Dioniso dançador;

Ares de violento ânimo, sagrado estrênuo Hefesto, (10)

Deusa nascida da espuma, que obteve dons ilustríssimos.

E tu, rei das profundezas, proeminente grande nume;

Juventude [Hebe] e Ilítia e nobre estrênuo Héracles;

Grandes bens de Retidão [Dikaiosyne] e Piedade [Eusebie]

invoco; e as Ninfas ínclitas, e Pan majestoso, (15)

e Hera, de Zeus Egífero a esposa em flor:

Memória [Mnemosyne]amável e Musas evoco, puras,

as nove, e as Graças [Cárites], as Horas, o Ano;

Leto de belas tranças, divina insigne Dione,

Curetes em armas, Coribantes e Cabiros, (20)

grandes salvadores, imperecível prole de Zeus;

os Deuses do Ida e o mensageiro dos Celestiais,

Hermes arauto; Têmis, arúspice de homens,

Noite [Nyx] reverenda eu chamo, e o lucífero Dia [Emar];

Lealdade[Pístis], Justiça [Dike] e Legisladora [Tesmodótira]íntegra; (25)

Reia e Cronos e Tétis de escuro véu;

O grande Oceano, com suas filhas Oceânides;

proeminente grande força de Atlas, e Éon;

Tempo [Khronos] semprefluente e água esplêndida de Estige [Styx];

propícios Deuses, e em meio a eles, a boa Presciência [Pronoia]. (30)

O Nume sagrado e o Nume hostil aos mortais;

os Numes celestes, os aéreos e os aquáticos;

os da terra, os subterrâneos e os que habitam o fogo;

Ino Leucótea, Palaimon dador de fortuna;

Vitória [Nike] de doce voz,soberana Adrasteia; (35)

grande rei Asclépio dador de curas;

Palas que os prélios incita,e todos os Ventos sem exceção,

ao Trovão [Brontes] e parte do quádruplo Cosmo dirijo-me,

E à mãe dos imortais,à Áttis e Men eu invoco;

Deusa Celeste [Urânia], com o puro Adonis imortal; (40)

Princípio [Arkhé] e Fim [Péras] -- o que é mais importante para todos --

para virem benfazejos, com um grato coração

a este sagrado rito místico e libação insigne.

(Tradução de Rafael Brunhara)

NEFELE

 

Hino Órfico 21, Para as "Nephelai" (Nuvens), com fumigação de mirra:

Aéreas Nephelai, através das planícies resplandecentes dos céus que vagueiam, mães de chuvas prolíficas; quem nutre os frutos, cujos sistemas aquosos são arremessados pelos ventos impetuosos ao redor do poderoso mundo. Com som alto, rugido de leão, fogo intermitente, no amplo seio do ar suportando terríveis trovões: estimuladas por toda sonora ventania tempestuosa, com rápido curso pelos céus vocês navegam. Com ventanias gentis, seus sistemas aquosos eu chamo, na mãe Gaia com frutíferas chuvas a cair.

(tradução de Leonni Moura)

NINFAS

 

Hino Órfico 51, às Ninfas, com fumigação de Ervas Aromáticas

Ninfas, filhas do magnânimo Oceano,

com lares nos úmidos recessos da terra,

nutrizes de Baco, de ocultos percursos, terrestres e muito alegres:

Deusas dos prados, nutrizes de frutos, puras de oblíquos percursos,

que se alegram nos antros, nas grutas, errantes dos ares!

Vestidas de orvalho, deixam rastros sutis nas fontes, nos rios;

Visíveis e invisíveis as  ninfas multiflóreas dos promontórios,

bradando evoés no alto das montanhas com o lépido Pan,

e das rochas defluem com silvos sonoros, errantes das montanhas!

Rústicas donzelas das fontes e dos bosques;

virgens vistosas, de alvas vestes e suaves ventos,

com pastos, cabras - amigas das bestas! - e esplêndidos frutos,

tenras amigas do frio, fruticosas multinutrientes,

as divertidas e umentes donzelas hamadríades.

Nísias loucas, Peãs felizes na primavera,

com Baco e Deméter trazendo graça aos mortais!

Vinde aos auspiciosos ritos, com o coração grato,

vertendo fontes de fruticosas chuvas nas estações.

(Tradução de Rafael Brunhara)

NYX

 

Hino Órfico 3 à Nyx - fumigação com tochas:

Nyx, deusa mãe ancestral, fonte de doce repouso de quem no princípio tanto Deuses quanto homens surgiram. Ouça, abençoada Cípris [Afrodite], coberta de luz estrelar, no profundo silêncio do sono habitando a noite de ébano! Os Sonhos (Oneiroi) e a suave tranquilidade atendem a teu comboio crepuscular, satisfeitos com a extensa escuridão e o deleitoso deslocamento, dissolvendo o cuidado ansioso; a amiga da alegria, de escuros corcéis cavalgando em torno da terra. Deusa dos vultos e dos jogos sombrios, cujo poder letárgico divide o dia natural; pelo decreto do destino tu constantemente envias a luz ao mais profundo [reindo de] Hades, distante da vista mortal; pois a terrível necessidade (anankê), a qual nada resiste, investe o mundo com tiras inquebráveis. Esteja presente, Deusa, à prece do teu suplicante, desejada por todos, a quem tudo semelhante reverencia; abençoada, benevolente, com amistoso auxílio dissipas os medos da penumbra aterrorizante do crepúsculo.

(tradução de Alexandra a partir do inglês de Taylor)

ONEIROI

 

Hino Órfico 85, aos Sonhos [ONEIROI], com fumigação de aromáticos:

A ti eu invoco, bendito poder dos sonhos [Oniroi], divino, mensageiro de futuros destinos, asas ligeiras são as tuas. Grande fonte de oráculos à espécie humana, quando suave furtando e sussurrando à mente, através do doce silêncio dos sonhos e da escuridão da noite, teu poder desperta a luta intelectual; às almas silenciosas o desejo dos céus relatas, e silenciosamente revelas seus destinos futuros. Para sempre amigável à mente correta, sagrada e pura, aos ritos inclinada; a esses com agradável esperança teus sonhos inspiras, a alegria antecipas, a qual todos desejam. Tuas visões manifestam o desfecho do destino, quais métodos podem melhor mitigar nossas aflições; revela quais ritos os deuses imortais agradam, e quais meios a ira deles aplaca - para sempre tranquilo é o fim do homem bom, cuja vida os teus sonhos exortam e defendem. Porém, dos cruéis voltas tua forma invisível, avesso à bênção, ó mensageiro da angústia; nenhum meio de falar sobre a doença que se aproxima eles encontram, pensativos, com medo, e cegos ao futuro. Vem, poder bendito, revela as assinaturas as quais os decretos dos céus misteriosamente ocultam, sinais somente presentes para a mente digna, e não doentes presságios de monstruosa espécie.

(Tradução da Alexandra a partir do inglês de Thomas Taylor)

 

Carmina Convivialia, Fragmento 4

Ó Pan da Arcádia, defensor famoso

Dançarino de Brômio, companheiro

das Ninfas! Sorri, ó Pan, para mim

Canta em festas, alegre com a música!

(tradução Rafael Brunhara)

 

Hino Órfico a Pan*

Arquivo PDF

(tradução Ordep Serra)

*A divulgação desse link e arquivo foram feitos mediante autorização do autor.

PERSÉFONE

 

Hino Órfico 29 a Perséfone:

Perséfone, abençoada filha do grande Zeus, filha única

de Deméter, venha e aceite este gracioso sacrifício.

Muita honrada esposa de Pluto, discreta e doadora da vida,

tu comandas os portões do Hades nas entranhas da terra,

Praxidikê (justiça exata) amavelmente trançada, pura flor de Deo,

mãe das Fúrias, rainha do mundo inferior,

a quem Zeus gerou em união clandestina.

Mãe do Eubouleus que tem várias formas e que ruge alto,

radiante e luminosa companheira de recreação das Estações,

augusta, toda-poderosa, rica donzela em frutos,

brilhante e de cornos, só tu és a amada dos mortais.

Na primavera tu rejubilaste nas brisas das campinas

e mostras tua figura sagrada nos brotos e frutos verdes.

Foste feita esposa de um raptor no outono,

e apenas tu és vida e morte para os mortais que labutam;

Ó Perséfone, pois tu sempre nutres tudo e matas tudo também.

Escutai, ó abençoada deusa, e enviai os frutos da terra.

Tu que floresces em paz, em saúde de mão suave,

e em uma vida de fartura transportas pelo ar a velha idade

em conforto até teu reino, ó rainha, e para o reino do poderoso Pluto.

(tradução da Alexandra)

POSEIDON

 

Hino Homérico XXII - A Poseidon

Começo a cantar sobre Poseidon, o grande deus, movedor da terra e do mar infrutífero, deus das profundezas que é também senhor de Helicon e do vasto Egeu. Uma dupla repartição os deuses alocaram para ti, ó Sacudidor da Terra, de ser um domador de cavalos e um salvador de navios! Saúdo-te, Poseidon, Dono da Terra, deus de cabelos escuros! Ó abençoado, seja gentil de coração e ajude aqueles que viajam de navio!

(tradução da Alexandra)

 

Hino Órfico a Poseidon

Ouça, Poseidon da crina escura, possuidor da Terra, equestre;

Esculpido em bronze é o tridente em tua mão,

E tu habitas nas funações do mar que cobre tudo.

Governante dos estrondos profundos do mar, sacudidor da terra,

Tuas florescências são as ondas, ó gracioso, quando incitas teus cavalos e carruagem,

Correndo no mar e mergulhando na encrespada salmoura.

A ti coube a terceira porção, o mar incompreensível,

E tu te delicias nas ondas e em teus reinos selvagens, ó espírito das profundezas.

Salve as fundações da terra e os navios que se movem a toda força,

E traga paz, saúde e irrepreensível prosperidade.

(tradução da Alexandra a partir da inglesa de Athanassakis)

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